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Image by Ismael Paramo

Psicologia da Travessia

A escuta é um atravessar junto.

É preciso caminhar devagar para que o outro possa caber em si.

Não é curar, rotular ou ajustar ninguém ao mundo.​ Minha prática clínica nasce do desejo de caminhar com.

Mais do que uma teoria ou um rótulo técnico, ela se oferece como travessia: entre dores e desejos, silêncios e palavras, interrupções e reinícios.

 

Caminhar ao lado de quem, por vezes, se sente estrangeiro em si mesmo. É sobre construir um espaço onde a dor não precisa ser escondida, onde o silêncio também tem voz.

Transver é uma proposta de uma Psicologia da Travessia, onde, em minha escuta como psicólogo,  me dedico a debruçar com o outro sobre si, em seus desassossegos, sem mapa e sem pressa, respeitando o ritmo de quem se dispõe a atravessar. Não há atalhos para o que é verdadeiramente humano. 

Minha escuta se forma no entre: entre o que estudei, o que vivi, o que senti ao escutar tantos outros. Acredito fortemente na travessia como guia. É no caminho que se aprende sem as expectativas dos finais.

Neste caminho, ninguém atravessa no lugar do outro, mas é possível oferecer presença, um olhar que não julga, um silêncio que não abandona, uma palavra que não fere, uma companhia que sustenta. 

Cada atravessante que chega traz em si uma história que pulsa, com seus vazios, suas perguntas, suas dobras, suas partes a serem costuradas (ou descosturadas).

 

Para isso, precisamos de uma escuta que não seja neutra nem técnica, mas presença viva, ato de afeto que vela a singularidade de cada existir.

 

É um estar ao lado de quem se encontra à beira: da angústia, da escolha, do cansaço, do amor, do recomeço.

ramo

Essa travessia não é reta nem sempre clara. Às vezes, ela pede pausas, desvios, esperas. Pede escutar o que não tem nome ainda. Pede desaprender o caminho conhecido para poder inventar outro.

Nessa travessia, há espaço para rir e chorar, para duvidar e se descobrir, para voltar atrás e começar de novo. Não há um destino pronto, mas há caminhos possíveis. E o que é a terapia senão a chance de costurar sentido no meio do caos?

Por acreditar na palavra e no silêncio fértil da escuta clínica, ofereço este lugar onde você pode se reconhecer como sujeito da própria travessia.

Não se trata de sintomas, trata-se de sentido. Aqui, o cuidado não se dá por fórmulas, mas pelo vínculo que se constrói passo a passo. 

 

Aqui, a pergunta importa mais que a resposta. O encontro mais do que a teoria.

​Não é sobre cura, mas sobre caminho.


Sobre poder habitar a própria vida com mais coragem e menos pressa. Sobre fazer do encontro um espaço em que algo novo possa nascer, mesmo que ainda frágil, mesmo que ainda não verbalizado.

Se for para nomear, que seja isso:

uma Psicologia da Travessia.​

Coragem, atravessante.

Coragem para agir com o coração.

Vamos desmarear o sertão que há dentro de nós.
Viver é travessia.
E a escuta, quando feita com presença, pode ser farol.

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