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Com tempo há

  • Foto do escritor: Gabriel Gama
    Gabriel Gama
  • 8 de jun.
  • 1 min de leitura

Tomei-me de um insustentável desejo de parar o tempo.


Sobre terras longínquas e desconhecidas, vagueio em mistérios futuros, fecundando os pedaços de mim, em busca da vasta plenitude do ser.


Sem culpa, sem medo, ando à flor da pele para não queimar a própria pele.

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Hoje, me perdi por fora todo o dia para não me perder por dentro todos os dias.


Ser passageiro é desapegar-se de tempos e espaços, exilado de acasos, piloto das errâncias.


Um dia ata, noutro desata.


No irremediável das coisas, há de se honrar as dobras e guardar as pontas.


Há de ser forte, há de ser valente, para não perder-se de si mesmo.



 
 
 

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