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Os deslimites do amor

  • Foto do escritor: Gabriel Gama
    Gabriel Gama
  • 8 de jun.
  • 1 min de leitura

Um dia pensara no amor. Nesse acontecimento dentro da gente.


E se o amor fosse como variação sintática?


E se o amor mudasse por uma simples aplicação ou retirada de uma palavra?


Um eu te amo para um eu não te amo, como se pudesse deixar de amar alguém assim, como se amar fosse um ato de substituições lexicais.


Se o amor funcionasse por sintaxe, talvez fosse menos difícil amar.

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Seria como viver numa espécie de apagamento de ânimos e pudéssemos sempre retirar as circunstâncias do amor.


Para sofrer menos e tudo no interior mudasse.


Se o amor fosse gramatical, seriam as coisas mais fáceis, mas não há ordens, nem regras e nem lógicas para amar.


Não há sujeitos, verbos e depois predicados.

Não há amores gramaticais.

Não há amores prontos, já completados.


O amor é sempre uma possibilidade, é sempre algo a começar e a terminar.


É por isso que dizem que o amor é uma construção. Ele é o resultado de tudo que somos e não somos, de todos os eu te amos e eu não te amos vividos e a viver.

 
 
 

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