top of page

Tecitura

  • Foto do escritor: Gabriel Gama
    Gabriel Gama
  • 8 de jun.
  • 1 min de leitura

Fiar o presente à força das próprias dores.


Que nos tecidos invisíveis de nossos tempos, possamos bordar o que nos cabe sentir agora.


Permitir-se decantar o passado para costurar festejos em desconhecidos. Quando não for possível (ainda), fazer-se em espera.


Lembrete: fazer-se em espera.


ree

A espera debulha os segundos e debulhar os segundos é tornar possível a escuta de si mesmo.


Sigamos tecendo o que nossas mãos suportam.


Crescemos de esperanças quando respeitamos os fios já engendrados, as urdiduras vividas, as tramas sonhadas.


Fazer-se em espera é um gesto de amor, um modo de saber menos para se viver mais.


Esperar é sentir.

 
 
 

Comentários


vecteezy_whatsapp-logo-png-whatsapp-logo-transparent-png-whatsapp_23986591_edited.png
  • Spotify
  • Youtube
  • Whatsapp
  • Instagram
bottom of page